quarta-feira, 30 de março de 2011

Pit bulls são recepcionistas de salão de beleza na Zona Leste de SP

Bill e Billy também atraem clientes e fazem ‘bico’ de segurança à noite.


Para proprietário, temperamento de cão depende de criação.


Paulo Toledo Piza
Do G1 SP


Billy (à esq.) e Bill em momentos de descontração (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

Alguns salões de beleza inovam o atendimento oferecendo mimos como massagens, cafezinhos e bombons. Um cabeleireiro na Zona Leste de São Paulo, porém, foi além e colocou como recepcionistas dois grandes cães da raça pit bull. Apesar do tamanho e da cara de mau, a dupla é mansa e virou xodó dos clientes do salão.


Bill e Billy chegaram filhotes ao sobrado situado na Avenida João Neri de Carvalho, região de São Miguel Paulista. No térreo, são feitos os cortes de cabelo e tratamentos de beleza; no andar superior fica a casa onde vive o casal de cabeleireiros Eduardo Yamada, de 43 anos, e Norma Menezes, de 53. “Como eram filhotinhos, os clientes achavam bonitos e queriam brincar”, contou Yamada. “Eles acostumaram com as pessoas e acabaram ficando no salão.”


Essa interação constante desde pequenos fez com que os cães se acostumassem ao vaivém de diferentes pessoas. E, segundo Yamada, contribuiu para que a dupla se tornasse dócil. “Acho que todo bicho que é criado amarrado acaba ficando bravo. Um vira-lata acorrentado será agressivo.”


Num primeiro contato, a presença de Bill e Billy impressiona. A equipe de reportagem do G1 esteve no salão na quarta-feira (23). Ao entrar no estabelecimento, nenhum sinal dos cães. “Eles estão dormindo. Espera que eu vou chamar”, afirmou Yamada. Com um simples assobio, os bichos apareceram. O primeiro a “se apresentar” foi Bill, de 10 anos. Marrom e branco, ele impõe respeito. Seu rabo abanando freneticamente de um lado para o outro, porém, mostrava que suas intenções eram boas.

Apesar da idade avançada em se tratando de cães, ele está bem fisicamente. Além de correr, saltar e brincar com um pneu de moto como qualquer jovem pit bull, Bill sabe alguns truques úteis, como abrir portas e levar sacolas de compras escada acima.


O outro cachorro é Billy, de 5 anos. Branco e com olhar firme, ele é mais contido, mas muito brincalhão e sempre está atrás de Bill. Quando a noite cai, porém, a dupla muda de comportamento e faz um “bico” de segurança. “Quando fecha o salão, eles ficam bem espertos e latem ao primeiro barulho estranho, para avisar se algo errado está acontecendo”, disse o filho do cabeleireiro, Bruno, de 22 anos.



Clientes


Yamada garante que se o cliente tiver medo os cães são presos. “Eu só preciso dar a ordem que eles saem. Eles ficam tristes, mas tudo bem.” A contadora Vilma Paterniani Iunes, de 46 anos, fez isso durante um tempo. “No começo eu pedia para eles saírem. Mas com o tempo, fui acostumando e agora gosto muito deles.”


Dona do salão, Norma Menezes afirmou que seus cachorros, além de ajudarem na segurança e na recepção, atuam como chamarizes do estabelecimento. “Tem gente que entra aqui só para ver os dois.” Seu marido contou que muitos passaram a cortar o cabelo lá por causa dos pit bulls. “Só o Bill atraiu uns dez clientes.”



Bill descansa em cadeira de salão (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 
 
Link da notícia: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/03/pit-bulls-sao-recepcionistas-de-salao-de-beleza-na-zona-leste-de-sp.html

domingo, 12 de dezembro de 2010

Pit bull que evitou assalto recebe alta após cirurgia

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 7:14

Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC


A fêmea de pit bull que demonstrou coragem ao avançar sobre um criminoso e evitar o assalto ao imóvel de seu dono também deu prova de força e resistência. Com um tiro na altura do pescoço, Tequila, 3 anos, passou por cirurgia e recebeu alta menos de 24 horas depois de chegar à uma clínica veterinária de Santo André.

Ainda com dreno e medicada com antibióticos, a cadela se recupera em um bar, no bairro Campestre, que pertence a seu dono. Cercada de cuidados, Tequila aparenta cansaço e anda com certa dificuldade, mas sem perder o senso de proteção. Com a aproximação de estranhos rosna e avisa que pode atacar, se necessário.

O comerciante Johnny Sartori, 30, lembra que deixou uma agência bancária, anteontem, no Centro, e entrou no imóvel que está reformando para instalação de outro bar.
"Ví quando ela (Tequila) se atracou com uma pessoa e escutei o tiro. Pensei que tinha acertado a cabeça dela." Até então, Sartori não havia percebido o assalto e que Tequila avançou sobre o criminoso armado com um revólver . "Ela é treinada exatamente para reagir a armas", explica.

O mestre de obras, Pedro da Silva Filho, 45, estava no momento da tentativa de roubo e viu o revólver. "A gente correu para dentro e ela (Tequila) entrou na frente para nos defender. Aí, se jogou em cima do assaltante", lembra. Tequila pegou o braço do criminoso onde estava a arma e só soltou porque ouviu o comando de Sartori. "Não sabia o que estava acontecendo e mandei ela largar. Só depois vi a arma", lamenta o comerciante, que confessa ter chorado ao ver a cadela baleada. "Pensei que tinha morrido. Mas ela ainda saiu correndo atrás do criminoso".

A pit bull foi encontrada caída na Avenida Ramiro Colleoni e foi levada para a clínica veterinária. "Ainda bem que não aconteceu nada de mais grave com ela. Não sei o que faria", diz o dono do animal.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pit Bull deficiente atua como cão terapeuta


Cody é o primeiro de sua raça a ser certificado profissionalmente como um cão terapeuta!


Quando o Pit Bull Cody, de dois anos, era apenas um filhote foi diagnosticado com uma deformidade congênita, chamada “síndrome da garra de lagosta”. Abandonado em um abrigo, ele foi resgatado pelo centro de proteção de Pit Bulls Even Chance, em San Diego, que pagou por uma cirurgia para ajudar a corrigir a deficiência do cão.

De acordo com o site People Pets, após a cirurgia, Cody vive feliz em seu novo lar, com a americana Barbara Sulier. “Eu sou uma daquelas pessoas que sente que os animais de estimação me escolhem mais do que eu os escolho”. Ela contou que ainda que viu a foto de Cody no site do Even Chance e tinha medo de que as pessoas rejeitassem o bichinho por ele não ser “normal”.

Grato por ter sido resgatado, Cody está retribuindo o favor atuando como um cão de terapia - o primeiro de sua raça a ser certificado para a função. Todas as semanas, Barbara e Cody vão até a casa de repouso para idosos Jewish Home, em sua cidade natal, em Los Angeles. Eles visitam os internos desde que o cachorro foi certificado, em maio. “Pitties são doces, fiéis e são tão leais que farão qualquer coisa que você pedir para eles. As pessoas precisam ver como são cães extremamente amorosos”, disse Barbara ao site.

Em entrevista à publicação, Barbara acha que Cody tem uma conexão pessoal com os idosos que visita no Jewish Home. “Ele foi muito especial desde que eu o adotei. Por alguma razão, no fundo do meu coração, eu sabia que deveria ter Cody”, finalizou a dona amorosa.



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Prisioneiros de aluguel

Novembro 2010




Cães são usados para proteger empresas, terrenos e até casas vazias durante as férias. Em SP, PL pretende legalizar a atividade, veja como participar dessa discussão



VANESSA GONZALEZ
em colaboração para o Notícias da ARCA


Quando anoitece e as empresas fecham suas portas, os vigilantes de quatro patas assumem seus postos. São rottweilers, dobermans, pastores, pit bulls e filas que vivem por trás das grades para zelar, sozinhos (por cerca de 12 horas ou mais de 48, nos fins de semana), pelo patrimônio do contratante.


Os que defendem argumentam que os animais foram treinados e estão acostumados à condição, mas a ARCA Brasil questiona: é justo condenar o melhor amigo do homem a uma vida inteira de aprisionamento servil? E com muitas chances de não ter qualquer vínculo afetivo?



Por dentro da situação


A cidade de Curitiba foi uma das primeiras do país a ter uma lei que proíbe a locação de animais (Lei Municipal nº 12.594/08). No sentido contrário, o Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que a lei é inconstitucional. Enquanto a batalha judicial acontece, mais cães são alugados e aprisionados ilegalmente em um dos municípios onde essa prática é mais comum.


 As empresas de locação de cães não têm como obter alvará já que o serviço não existe na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Também desrespeitam a Portaria 387 do Ministério da Justiça Federal. Deixam os cães sozinhos quando a determinação é que sejam sempre acompanhados por um vigilante - fato constantemente descumprido.


Outra dimensão pouco discutida é o impacto da substituição do homem pelo animal no mercado de trabalho. Segundo reportagem do jornal “O Estado do Paraná”, a troca fechou cerca de 800 postos de trabalho – dados que foram fornecidos pelo SindiVigilantes de Curitiba.


Quem contrata cães de guarda procura aumentar o custo benefício, mas como diz o dito popular, o barato pode sair caro. "O cão não cobra férias, 13º e nem traz demandas trabalhistas, mas só age por instinto e não substitui a presença física de um profissional treinado", afirmou o presidente do SindiVigilantes, João Soares em entrevista ao “O Estado do Paraná”.


Esse foi um dos motivos que quase provocou uma tragédia, em julho, na cidade de Uberlândia (MG). Uma estudante de 15 anos e seu maltês foram atacados por um fila que, de acordo com a mãe da jovem, teria sido alugado por uma construtora para vigiar a obra.


A jovem e o mascote estão bem, mas a mãe afirmou que irá processar os responsáveis pelo animal. “Minha filha e meu cachorro podiam ter morrido. Não culpamos o cão pelo ataque e sim as pessoas responsáveis por ele, que em minha opinião é a construtora e o canil que alugou o cão” explicou ao jornal “Correio de Uberlândia”.

Quem pode culpar um fila, treinado para atacar, deixado sozinho em uma obra?



Em SP


O projeto de lei 256/2010, apresentado em março na Assembléia Legislativa de SP pelo deputado estadual Cássio Navarro, legaliza e disciplina a locação de cães de grande porte para a guarda ou proteção patrimonial temporária em estabelecimentos comerciais, residenciais e em chácaras e sítios.


Felizmente o assunto não caiu nas graças do também deputado estadual, Fernando Capez (PSDB), que pediu revisão do PL e convocou os protetores de animais a enviarem sugestões – oportunidade rara e importante de defesa do melhor amigo do homem. (Veja como participar ao final da matéria)


A polêmica divide opiniões. O adestrador Vinicius de Almeida defende a prática e diz que o aluguel de cães é uma alternativa importante. “É uma maneira de dar um caminho digno para cães com histórico de agressividade, o que hoje culmina no abandono ou até mesmo o sacrifício”. Questionado sobre os riscos, Vinicius observa, “um cachorro mal treinado é tão perigoso como um cão mimado. Nos dois casos são animais desequilibrados psicologicamente e sem regras muito bem definidas”.



Férias: sossego ou preocupação?


Com a aproximação das férias e festas de final de ano os índices de abandono aumentam. Algumas famílias irresponsáveis viajam e, sem saber o que fazer com o mascote, os deixam sozinhos em casa ou são negligentes ao permitir que fujam durante os fogos.

Para piorar, locatários de animais entram em cena com cães para guardar casas vazias durante o verão. O portal de notícias G1 apurou que os animais, antes utilizados apenas em endereços comerciais, começam a ser usados na segurança de imóveis residenciais vazios na região metropolitana de SP.


Os oportunistas querem lucrar com o cenário de violência nos centros urbanos e desconsideram o bem-estar dos homens e dos animais. O problema da Segurança Pública não pode ser repassado para os nossos amigos peludos. Designá-los como meros alarmes de quatro patas, ao sabor de nossas necessidades, representa um retrocesso cruel.

Escreva para o Deputado Fernando Capez e opine sobre o projeto de lei que quer legalizar e regulamentar o questionável aluguel de cães:   defesaanimal@fernandocapez.com.br




Matéria publicada pela ARCA Brasil em novembro/2010
http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1011_caes_de_aluguel.html

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pit bull perde para dachshund em ataque a pessoas, diz pesquisa

FLÁVIA GIANINI
da Revista da Folha


Nem pit bull nem rottweiler. O cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap. Segundo uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, um em cada cinco representantes dessa raça já atacou ou tentou atacar estranhos, sendo que um em cada 12 avançou contra os próprios donos.

A vice-liderança dos bravos não é menos curiosa. Atrás do simpático salsichinha, está o chihuahua. A raça é a menor do mundo, mede entre 15 cm e 23 cm. É chamado de "o rei dos toys", mas apresenta na pesquisa alta taxa de ataques a estranhos. Os menos agressivos, de acordo com o estudo são: bernesses, golden retrievers, labradores, são-bernardos, britanny spaniels e greyhounds.
As raças com fama reconhecida de maus, como pit bulls e rottweilers, apresentaram média de agressividade considerada normal, ou baixa, no que diz respeito a ataques contra estranhos. O levantamento norte-americano foi feito com 6.000 proprietários de cachorros de 30 raças diferentes durante dois anos. O estudo será publicado na próxima edição da "Applied Animal Behavior Science", respeitada publicação da área.
O pit bull acabou redimido pela pesquisa. Só entra em sexto lugar na lista dos mais agressivos por ter alta taxa de investida contra outros cães (22%). A favor da raça que já esteve envolvida em vários casos de grande repercussão e até com vítimas fatais, os 6,8% de ataque contra estranhos é pequeno em comparação com os 20,6% do dachshund. A diferença, claro, está na força do golpe. "Uma mordida de um pit bull sempre causa mais estragos, ao contrário de uma de um dachshund", diz James Serpell, diretor do Centro para a Interação dos Animais e Sociedade da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia.

Dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap, é campeão de ataques a pessoas, diz pesquisa nos Estados Unidos


O resultado surpreendeu até os pesquisadores. "Não esperávamos que as raças consideradas agressivas apresentassem números de ataques abaixo da média e os 'fofinhos', acima", diz ele.
Os pesquisadores alertam sobre a diferença dos resultados da nova pesquisa comparados a outros levantamentos que usam estatísticas médicas de mordidas. Como os ataques de cães maiores costumam causar ferimentos mais graves que os menores, os números são distorcidos. "Quando um cachorro grande é agressivo, o estrago é proporcional", pondera James. "Chegamos à conclusão de que as pessoas são mais indulgentes com agressões de animais pequenos."

A pesquisa identificou uma forte relação entre agressividade e medo. De acordo com o pesquisador, os animais que mais atacam estranhos são os que sentem mais medo. É o caso do chihuahaua. "Eles agridem porque se sentem ameaçados. Deve ser assustador ser um minúsculo 'chihu'. Tudo é gigante para ele", justifica James.
Os animais foram avaliados em relação a ataques ao dono, a estranhos e a outros animais. O resultado apontou enorme diferença entre raças e o tipo de ataque. "O akita é a raça mais agressiva com outros cachorros, mas pouco agressiva com seres humanos", compara o pesquisador.


Chihuahua ficou na vice-liderança do ranking de ferocidade; raça é a menor do mundo, com animais medindo entre 15 cm e 23 cm


Moda canina
Alexandre Rossi, zootecnista e mestre em psicologia animal pela USP, avaliou a pesquisa a pedido da Revista. Para ele o estudo é importante, mas aponta limitações. "Há uma variação enorme entre linhagens e localidades", explica. O especialista afirma ainda que a pesquisa falha ao não considerar o perfil do dono. "O comportamento dos proprietários é o que define o comportamento dos animais", resume.
Ele garante que a popularização das raças segue modismos. As preferências têm a ver com interesses, profissão, estilo de vida e idade dos donos. São características que determinam também a personalidade dos animais. Os cães acabam desenvolvendo comportamentos parecidos com os humanos. Donos permissivos criam cães sem limites. Donas que gritam levam seus cães a reagirem com histeria.
Tanto o especialista americano quanto o brasileiro concordam, porém, que atacar os próprios "pais" pode ser um sinal de excesso de mimos e passividade na relação com os pets. "O 'efeito proprietário' é o que realmente define a agressividade e todos os problemas comportamentais", resume Alexandre.
O novo vilão do mundo animal ficou famoso no Brasil depois de protagonizar uma série de comerciais. O salsichinha sempre aparecia ajudando a família. Em um dos filmes, ele chegava a deitar na frente do carro para impedir que seus donos viajassem. É difícil mesmo imaginar que o mimo de hoje pode virar a mordida de amanhã.
Veja os seis primeiros colocados do ranking:

1º - Dachshund
- Porte: cerca de 35 cm (o peito) e 7 kg
- Temperamento: amigável, nem nervoso nem agressivo
- Agressividade: 20,6% atacaram estranhos; 5,9%, os donos; 17,6%, outros cães
- Detalhe: é o que mais ataca pessoas


2º - Chihuahua
- Porte: cerca de 15 cm e entre 1,5 kg e 3 kg
- Temperamento: rápido, alerta, cheio de vida e muito corajoso
- Agressividade: 16,1% atacaram estranhos; 5,4%, os donos; 17,9%, outros cães
- Detalhe: é o que mais sente medo


3º - Jack russell terrier
- Porte: de 25 cm a 30 cm e entre 5 kg e 6 kg
- Temperamento: alerta, inteligente, destemido e amigável
- Agressividade: 7,7% atacaram estranhos; 3,8%, os donos; 21,8%, outros cães
- Detalhe: terceiro na lista de ataque a cães


4º - Akita
- Porte: cerca de 65 cm e entre 35 kg e 40 kg
- Temperamento: decidido e reservado, mas domina outros cães
- Agressividade: 3% atacaram estranhos; 1%, os donos; 29,3%, outros cães
- Detalhe: é o que mais ataca outros animais


5º - Pastor australiano
- Porte: de 46 cm a 58 cm e entre 18 kg e 30 kg
- Temperamento: corajoso, leal e afetuoso
- Agressividade: 6,2% atacaram estranhos; 0,6%, os donos; 14,7%, outros cães
- Detalhe: ataca dez vezes mais estranhos do que os donos


6º - Pit bull
- Porte: de 46 cm a 56 cm e entre 16 kg e 25 kg
- Temperamento: resistente, autoconfiante e alegre
- Agressividade: 6,8% atacaram estranhos; 2,3%, os donos; 22%, outros cães
- Detalhe: é a segunda raça mais agressiva com outros cães




Fonte: Pesquisa "Breed differences in canine agression" (As diferenças de raça na agressão canina), do Centro de Interação Animal & Sociedade da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia

Reportagem publicada pela Revista da Folha em 20 de julho de 2008.


domingo, 21 de novembro de 2010

Atriz Famosa resgata Pit Bull de maus tratos


A atriz Katherine Heigl, do seriado Grey´s Anatomy, nas horas vagas defende os direitos dos animais. A americana fundadora da ONG Jason Debus Heigl Foundation, anunciou que adotará um pit bull encontrado no final de abril, amarrado por cordas e faminto.

A ONG de Katherine leva o nome de seu irmão, que adorava animais, e morreu em um acidente de carro quando tinha 15 anos.

A mãe da atriz, Nancy (que aparece na foto ao lado), é co-fundadora da ONG, e ajuda a filha a cuidar dela.




(fotos: MICHAEL DESMOND/ABC e divulgação)


Fonte: Planeta Bicho 
http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2010/05/06/katherine-e-seu-pit-bull/





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rottweiler recebe medalha por evitar ataque sexual na Grã-Bretanha

Jake com os donos Ian e Liz Maxted-Bluck



Jake botou agressor para correr; para donos, "é bom ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva".

Um cão rottweiler de dois anos de idade recebeu uma medalha da polícia britânica por ter evitado um ataque sexual em julho de 2009.

O cão, Jake, botou para correr o agressor que tentava dominar a mulher no parque de Hearsall Common, na cidade de Coventry, no centro do país.


O rottweiler permaneceu ao lado da vítima até a chegada da polícia. O agressor foi condenado a quatro anos de prisão pelo ataque.


Em um evento em Shrewsbury neste fim de semana, Jake recebeu da polícia uma medalha por sua demonstração de bravura pelos eventos daquele dia.


"Os rottweiler não têm uma boa imagem, então é ótimo ver um rottweiler sendo reconhecido de forma tão positiva", disse a dona do cachorro, Liz Maxted-Bluck, que adotou Jake de um canil da sociedade protetora dos animais da Grã-Bretanha (RSPCA) em dezembro de 2008.


"Ele tem uma natureza muito boa e é muito intrometido, por isso é que acho que foi ver o que estava acontecendo quando ouviu os gritos naquele dia".


O gerente do centro de animais da RSPCA de Coventry, Glenn Mayoll, observou que a história de Jake vai contra a visão comum dos rottweiler como uma raça de má índole.


"Os cães nunca devem ser julgados simplesmente por sua raça, e Jake comprova essa tese", afirmou.


"Essa história também mostra como adotar um cão pode representar uma grande adição a qualquer família".